Desalinhos!

 Nos desencantos,
com idéias pelos flancos,
nada caretas..
faço do meu mais fiel escudeiro,
uma caneta!


Se alinhando de um encanto,
que igual aquele livro,
lido e relido,
ficou empoeirado no canto!


Um conto com seus encantos,
desalinhado pelos seus desencontros,
encontro, diversos sentimentos esquecidos,
nessa noite preta e branca em que me encontro,


Ao som da cuíca e seu ronco,
com as lembranças por perto e a cabeça longe,
te escrevo e sem querer te conto,
enquanto um samba  eu canto,
nos pensamentos,
inevitavelmente, é contigo que eu danço!

Mar deserto!

É frustrante quando o mar vira deserto,
seu encanto se esconde,
é preciso atenção pra quem tá longe,
atividade com quem tá perto!

Quem é forte se cala,
o inseguro alimenta seu maldito ego.

Caminhando descalço,
nessa odisseia pelo deserto,
tem dias..
que o silêncio fala mais do que qualquer verso!

Um presente para outro!

Desencontros marcantes,

cruciais, importantes,

brochantes e ao mesmo tempo empolgantes!



Alimentou curiosidades,

das vontades, se eram sinceras ou apenas charmes..

dos charmes, se eram naturais ou apenas vaidades!



O encontro comprovaste!

que todas minhas curiosidades, eram por enxergar a verdade,

que nas vontades, existiam reciproicidade..

que nos charmes, existiam vaidades sim..

mas apenas as naturais, sem maldades!



Fui premiado por uma característica minha,

não sei se é defeito ou qualidade,

sempre acreditei nas pessoas,

sou amante da sinceridade!



Aprendi com o encontro e os desencontros,

mais do que em qualquer faculdade,

acordei sorridente ao perceber,

que todos os sonhos que tinha contigo,

estão tornando-se  realidade!