Ingratidão seria a minha,
se fosse triste, amargo,
chato ou se reclamasse da vida.
Nunca pedi muita coisa,
só alguns sonhos,
até então, desapercebidos,
mas era o que me faltava,
meu único vazio, ainda escondido,
fora das minhas dimensões,
algo por mim jamais sentido,
que eu me lembre...
nunca li algo parecido,
porém, quando descobri o que era,
percebi que todos os meus sonhos eram contigo.
Um amor incrível,
forte o bastante para suportar a distância,
a carência, saudade, impaciência...
as vontades incapazes do dia.
Naquela noite fria,
que o corpo mesmo sozinho se arrepia,
naquela noite quente,
que de tantos desejos,
os sonhos ficam indecentes.
Acordando todo dia suspirando de amor,
ingratidão seria a minha,
de não expor, seja escrevendo,
em um gesto ou lhe dizendo.
O quanto sou grato,
por ao seu lado está crescendo,
amando, aprendendo,
por você, entregar todos os meus sentimentos.
quinta-feira, 18 de março de 2010
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